Se, estamos inseridos numa sociedade que exige do profissional a proatividade, a capacidade empreendedora que contempla: iniciativa, ousadia, tomada de decisões, capacidade de interagir com equipes e atuação colaborativa - como avaliar um aluno e futuro profissional do mercado?
Tal questão é motivo de inúmeras indagações entre os profissionais do ensino. Cobrar conhecimentos, num momento em que é muito mais importante compartilhar conhecimentos e dar solução positiva aos problemas e às crises?
O homem contemporâneo participa de transformações nas tecnologias de comunicação rápidas e radicais numa velocidade cada vez maior. As instituições sociais são influenciadas e mudam para se adaptarem às novas condições. A escola como organização historicamente tradicional e elemento de mudança social precisa de forma ainda mais ágil investir no processo de comunicação interna e externa haja vista que cada vez mais o processo educacional exige seu envolvimento com a comunidade interna, externa próxima e externa propriamente dita.
O professor precisa a cada dia procurar se adaptar à nova realidade educacional que é a de trazer o mundo real para o ambiente de aprendizagem deixando de exercer a mera função de "distribuidor de informação" e avaliador de processos.
Avaliar em AVAs, é ter o foco num processo comunicacional, que democratize os conhecimentos por meio de significados, transformações, elaborações realizadas com e por alunos e professores, utilizando as diversas tecnologias e uma visão proativa para a possibilidade de se "formar" os alunos, comunicadores ativos, frente à apreensão de conhecimentos necessários ao exercício da cidadania. A Avaliação não pode ser linear, estreita, unidirecional e sim organizar-se de modo mais articulador entre seus agentes – professores e alunos - com as diversas tecnologias frente aos conhecimentos elaborados e em elaboração pela humanidade.
Anelise Pereira Sihler